Museu do VInho :: Castas Portuguesas. As Aguarelas de Emílio de Oliveira Pimentel [1844-1888]
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CASTAS PORTUGUESAS. AS AGUARELAS DE EMÍLIO DE OLIVEIRA PIMENTEL [1844-1888]
ATÉ 17 NOV
MUSEU DO VINHO DE ALCOBAÇA
A exposição apresenta ao público a coleção do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra de aguarelas originais de castas (variedades) portuguesas de Emílio de Oliveira Pimentel (Lisboa, 04.04.1844 – Coimbra, 28.10.1888). Este eximio desenhador, formou-se no então Instituto Agrícola, tendo o conjunto de trabalhos aqui expostos, possivelmente, foram resultado da colaboração gráfica que prestava ao pai, o ilustre Júlio Máximo de Oliveira Pimentel (2º Visconde de Vila Maior), em alguns dos seus trabalhos, como “O Douro Ilustrado” (1876). De algumas aguarelas foram tiradas uma série de gravuras coloridas de dimensão grande. O traço rigosoro do desenho e a luz que imprime às uvas, aos cachos e às folhas mostram a sua qualidade de desenhador que podem agora ser observadas na Adega dos Balseiros do Museu do Vinho.
Emílio Claudino de Oliveira Pimentel (Lisboa, 04.04.1844 – Coimbra, 28.10.1888), filho de Júlio Máximo de Oliveira Pimentel (2º Visconde de Vila Maior) e de Sofia do Roure Auffdiener, formou-se no então Instituto Agrícola e foi um exímio desenhador. Era um notável caricaturista (v. Colecção Daupias, com reprodução de alguns exemplares nas “Memórias” de D. Thomaz de Mello Breyner), mas foi sobretudo um desenhador intimista, com acentuada preferência pela figuração da sua mulher, D. Fábia de Gouveia e Vasconcelos (vejam- se as capas de “As Praias de Portugal” (1876) e “Banhos de Caldas” (1875), ambos de Ramalho Ortigão).
Adega dos Balseiros
Organização:
Câmara Municipal de Alcobaça e Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra
Curadoria:
Alberto Guerreiro, Ana Margarida Dias da Silva e Maria Teresa Gonçalves
Entrada livre