Cultura
Festival de Curtas de Surf da Lourinhã junta centenas de pessoas à volta do surf, da cultura e da comunidade
23 de outubro, 2025
Lourinhã
Ao longo de três dias, entre filmes, exposições, música, workshops e atividades na rua, passaram pelo festival entre 600 a 700 pessoas.
Este ano, sentiu-se uma forte adesão da comunidade, o que mostra que o festival está a cumprir o seu principal objetivo: criar um evento criativo e aberto à comunidade, com o surf como ponto de partida. Vieram surfistas da região, curiosos de outros concelhos, visitantes estrangeiros, e muitas pessoas locais, que mesmo sem praticar surf, se interessam por arte e cultura.
Um dos grandes destaques foi a ocupação da Rua João Luís de Moura, a “rua grande”, que se encheu de pranchas, fatos de surf, skates, balance boards e pessoas de todas as idades. O ambiente foi de festa e partilha, com várias atividades a acontecerem ao longo da rua. O comércio local também esteve envolvido. Várias lojas decoraram as montras com objetos ligados ao surf, colocaram autocolantes do festival e ajudaram a criar um ambiente especial. Foram ainda emprestadas motas da coleção do Sr. Vítor para exposição em vários espaços. Houve churrasco em colaboração com “O Impostor”, workshops na Galeria Parasol e, uma vez mais, foi usada a Casa Nobre.
O mercadinho de surf também cresceu este ano, ocupando diferentes pontos da rua e reunindo muitos criadores e marcas independentes com propostas variadas — desde roupa artesanal e acessórios até produtos ligados à cultura do mar. Entre os espaços animados destacou-se a Casinha das Caipirinhas, concorrida ao longo dos três dias.
Na competição cinematográfica, foram atribuídos vários prémios. O grande vencedor foi From Dust to Dream, do realizador brasileiro Pedro Scansetti, que recebeu o Prémio de Melhor Filme, no valor de 600€, e também o Prémio Oeste, no valor de 300€. O Prémio de Melhor Fotografia foi entregue a Full Circle, de Alex Patrick (EUA), que destacou-se pela sua qualidade visual e sensibilidade estética.
O Prémio do Público foi para Spaghetti Week, do britânico Joe Morgan, uma curta criativa que conquistou os espectadores e recebeu um prémio de 200€. Esta mesma curta recebeu ainda uma Menção Honrosa, com a oferta de duas noites de estadia para seis pessoas na Rex Surf House.
A segunda Menção Honrosa foi atribuída a Surfing with a Penguin, dos sul-africanos Alan Van Gysen e Will Bendix, que receberam um voucher de três noites no The Maverick Surfvillas. Ambas as menções premiaram filmes que, de forma original, abordam a relação entre o surf e a vida em comunidade.
Mafalda Miguel Teixeira, do município da Lourinhã, destaca a importância do envolvimento da comunidade:
“Este ano sentimo-nos mesmo agraciados pela comunidade. Envolvemos muitos mais parceiros, nomeadamente os nossos aliados comerciantes da Rua Grande — fizeram montras, emprestaram motas, organizaram um churrasco, colaram autocolantes e aderiram com entusiasmo ao festival. Foi muito bonito. Essa era a nossa grande missão: juntar a comunidade em torno do surf. Tivemos público local, de concelhos vizinhos e um grande público internacional. Também ampliámos o espaço e viemos para a rua, e a adesão foi enorme. Recebemos ainda um ótimo feedback de quem cocriou connosco — curador, anfitrião, jurados — que sentiram que este festival é feito com o coração. Muitos mal conheciam a Lourinhã, além da onda da Peralta, e saíram daqui com uma boa impressão do território e das pessoas. A isto tudo soma-se o cuidado e a qualidade das curtas e da programação artística.”.
Também Rafael Malvar, da direção do Praia Surf Clube e cocurador dos filmes, sublinha o impacto positivo desta edição:
“Esta edição do festival foi um sucesso absoluto! Conseguimos reunir a comunidade local, encher a Rua Grande em ambiente de festa, mobilizar os surfistas da zona e também trazer à Lourinhã entusiastas do surf e pessoas que veem o surf como um veículo de transformação. Os filmes em competição trouxeram muita diversidade e qualidade. O bloco curado para exibição transmitiu perfeitamente a ideia de comunidade, mostrando o surf como forma de identidade e transformação pessoal. Tivemos sempre a casa cheia, o que foi extremamente gratificante e motivador para todos nós.”
Apesar de ser um festival de pequena escala, essa dimensão permite uma maior proximidade com o público, os realizadores e os parceiros, criando um ambiente acolhedor e autêntico. A ideia é simples: valorizar o mar, o território e a cultura local, sempre com espaço para a criatividade e para quem quer participar.
Com esta segunda edição, o Festival de Curtas de Surf da Lourinhã começa a afirmar-se como um evento cultural relevante na região, promovendo o surf como forma de expressão, de encontro e de identidade.
Este ano, sentiu-se uma forte adesão da comunidade, o que mostra que o festival está a cumprir o seu principal objetivo: criar um evento criativo e aberto à comunidade, com o surf como ponto de partida. Vieram surfistas da região, curiosos de outros concelhos, visitantes estrangeiros, e muitas pessoas locais, que mesmo sem praticar surf, se interessam por arte e cultura.
Um dos grandes destaques foi a ocupação da Rua João Luís de Moura, a “rua grande”, que se encheu de pranchas, fatos de surf, skates, balance boards e pessoas de todas as idades. O ambiente foi de festa e partilha, com várias atividades a acontecerem ao longo da rua. O comércio local também esteve envolvido. Várias lojas decoraram as montras com objetos ligados ao surf, colocaram autocolantes do festival e ajudaram a criar um ambiente especial. Foram ainda emprestadas motas da coleção do Sr. Vítor para exposição em vários espaços. Houve churrasco em colaboração com “O Impostor”, workshops na Galeria Parasol e, uma vez mais, foi usada a Casa Nobre.
O mercadinho de surf também cresceu este ano, ocupando diferentes pontos da rua e reunindo muitos criadores e marcas independentes com propostas variadas — desde roupa artesanal e acessórios até produtos ligados à cultura do mar. Entre os espaços animados destacou-se a Casinha das Caipirinhas, concorrida ao longo dos três dias.
Na competição cinematográfica, foram atribuídos vários prémios. O grande vencedor foi From Dust to Dream, do realizador brasileiro Pedro Scansetti, que recebeu o Prémio de Melhor Filme, no valor de 600€, e também o Prémio Oeste, no valor de 300€. O Prémio de Melhor Fotografia foi entregue a Full Circle, de Alex Patrick (EUA), que destacou-se pela sua qualidade visual e sensibilidade estética.
O Prémio do Público foi para Spaghetti Week, do britânico Joe Morgan, uma curta criativa que conquistou os espectadores e recebeu um prémio de 200€. Esta mesma curta recebeu ainda uma Menção Honrosa, com a oferta de duas noites de estadia para seis pessoas na Rex Surf House.
A segunda Menção Honrosa foi atribuída a Surfing with a Penguin, dos sul-africanos Alan Van Gysen e Will Bendix, que receberam um voucher de três noites no The Maverick Surfvillas. Ambas as menções premiaram filmes que, de forma original, abordam a relação entre o surf e a vida em comunidade.
Mafalda Miguel Teixeira, do município da Lourinhã, destaca a importância do envolvimento da comunidade:
“Este ano sentimo-nos mesmo agraciados pela comunidade. Envolvemos muitos mais parceiros, nomeadamente os nossos aliados comerciantes da Rua Grande — fizeram montras, emprestaram motas, organizaram um churrasco, colaram autocolantes e aderiram com entusiasmo ao festival. Foi muito bonito. Essa era a nossa grande missão: juntar a comunidade em torno do surf. Tivemos público local, de concelhos vizinhos e um grande público internacional. Também ampliámos o espaço e viemos para a rua, e a adesão foi enorme. Recebemos ainda um ótimo feedback de quem cocriou connosco — curador, anfitrião, jurados — que sentiram que este festival é feito com o coração. Muitos mal conheciam a Lourinhã, além da onda da Peralta, e saíram daqui com uma boa impressão do território e das pessoas. A isto tudo soma-se o cuidado e a qualidade das curtas e da programação artística.”.
Também Rafael Malvar, da direção do Praia Surf Clube e cocurador dos filmes, sublinha o impacto positivo desta edição:
“Esta edição do festival foi um sucesso absoluto! Conseguimos reunir a comunidade local, encher a Rua Grande em ambiente de festa, mobilizar os surfistas da zona e também trazer à Lourinhã entusiastas do surf e pessoas que veem o surf como um veículo de transformação. Os filmes em competição trouxeram muita diversidade e qualidade. O bloco curado para exibição transmitiu perfeitamente a ideia de comunidade, mostrando o surf como forma de identidade e transformação pessoal. Tivemos sempre a casa cheia, o que foi extremamente gratificante e motivador para todos nós.”
Apesar de ser um festival de pequena escala, essa dimensão permite uma maior proximidade com o público, os realizadores e os parceiros, criando um ambiente acolhedor e autêntico. A ideia é simples: valorizar o mar, o território e a cultura local, sempre com espaço para a criatividade e para quem quer participar.
Com esta segunda edição, o Festival de Curtas de Surf da Lourinhã começa a afirmar-se como um evento cultural relevante na região, promovendo o surf como forma de expressão, de encontro e de identidade.
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