O futuro é digital - mas estará seguro?

A MEO, em colaboração com a OesteCIM, promoveu no dia 15 de outubro, no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, a conferência “Organizações Seguras | Futuro Protegido”, dedicada à segurança digital e à construção de comunidades mais seguras, sustentáveis e preparadas para os desafios do futuro.
Num contexto em que a transformação digital é uma realidade estrutural que redefine a forma como trabalhamos, produzimos e nos organizamos em sociedade, a OesteCIM assume a transição digital como um dos eixos estratégicos centrais da sua atuação.
A utilização segura de dados e ferramentas digitais é fundamental para desenhar políticas públicas mais eficazes e justas, proteger infraestruturas críticas e reforçar a resiliência dos serviços públicos.
De acordo com o Fórum Económico Mundial, a insegurança cibernética entre os maiores riscos globais da próxima década, tanto pelo impacto como pela probabilidade de ocorrência. Só em 2024, os custos globais associados a ciberataques ultrapassaram os 9 biliões de dólares, demonstrando que a cibersegurança deixou de ser uma preocupação exclusiva das grandes empresas tecnológicas e é hoje uma responsabilidade partilhada por todos.
A conferência foi um espaço de reflexão e ação, com intervenções de especialistas que trouxeram perspetivas tecnológicas, jurídicas e estratégicas sobre os desafios da segurança digital:
- Paulo Rego, Diretor de Produto e Pré-Venda da MEO Empresas, abordou a importância da inovação tecnológica na proteção das organizações;
- Joana Agostinho, Partner da CUATRECASAS, destacou os enquadramentos legais e regulatórios que garantem uma transição digital alinhada com os direitos fundamentais;
- Bruno Motta, Cyber Warfare Operations Manager da MEO, apresentou as principais tendências e riscos emergentes em cibersegurança;
- Paulo Fialho, Responsável Multidisciplinar de Sistemas de Informação e Inteligência Territorial da OesteCIM, partilhou a visão estratégica do território e as ferramentas digitais ao serviço das políticas públicas.
Para Paulo Simões, Secretário Executivo da OesteCIM, é urgente colocar a segurança digital no centro das políticas públicas: “É preciso colocar o tema da cibersegurança na agenda se queremos serviços públicos de qualidade. É impossível desenvolver serviços eficazes se estivermos sujeitos a disrupções e ataques. Este não é um tema fácil, pois exige investimento significativo. A cibersegurança tem de ser democratizada e os fundos devem ser ajustados aos problemas públicos. Não podemos continuar com investimentos avulsos - é necessária uma estratégia nacional robusta.”
A OesteCIM pretende continuar a trabalhar para que a Região Oeste seja uma referência na transição digital segura e sustentável, colocando a inovação tecnológica ao serviço das pessoas, das comunidades e do desenvolvimento territorial.